O início de qualquer momento é temeroso pelo fato de ser novo ou desconhecido. A princípio, diante de qualquer fato inédito, sentimos muitos medos. Medo de não dar conta, medo da crítica, medo de perceber que não fez tão bem como deveria ou como era esperado(somos tão exigentes conosco...).
Conhecer o Programa GESTAR foi uma experiência assim. Ficamos tremendo na base com a novidade e, por algumas ou muitas vezes, pensamos em desistir. A sensação era de desespero, angústia, irritação, de sem chão... O que é isso meu Deus?!!! O que faço?!!! E agora?!!! Onde eu fui me meter?!!!
Porém, hoje, com tudo (ou quase tudo) dominado, sentimos uma satisfação imensa, uma felicidade invadindo a área profissional que vai perpassando as outras áreas (a autoestima vai lá no céu)e contagiando todos ao redor. Penso que é por isso que os colegas de outras disciplinas que negaram trabalho em conjunto no início do programa, declinaram da decisão e embarcaram conosco em muitos projetos realizados na escola.
Você sabe o que é ouvir elogios de pais, elogios de alunos, elogios de colegas, elogios de diretores?...Enfim, sabe o que é perceber no rostinho do aluno a alegria de, finalmente, ter entendido uma coisa e mais um pouco dela? Sabe a sensação de liberdade, de soltura, de ser você? De se descobrir neste novo caminho antes temido e quase rejeitado?
Ah!!!! O GESTAR... Participar deste Programa tem sido:
Daí, no Seminário de Avaliação, percebemos que somos EDUCADORES capazes, especiais, criativos, animados, competentes mesmo. Somos professores pesqisadores em todo o tempo. Pecebemos que temos, agora, um diferencial no nosso trabalho.
Não temos palavras para agradecer o conhecimento adquirido em todo esse tempo.
Que 2010 seja tão ou mais recheado de novidades práticas.
Feliz Natal! Feliz 2010!
domingo, 20 de dezembro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
PRODUÇÃO TEXTUAL
Todo professor deseja que seus alunos escrevam bem. Todo aluno anseia por assim escrever. O que é escrever bem? Como escrever? Para que escrever? Para quem escrever? E com qual intenção?
Realmente, este processo não é simples para o aluno. No entanto, é comum a exigência de que ele, estando no ensino médio, saiba redigir muito bem. Porém, tal prática é adquirida ao longo do ensino fundamentaL e, no ensino médio, então, tal arte se consolida.
Acredito que bem analisaram os estudiosos Marlene Scardamalia e Carl Bereiter que observaram diferenças básicas entre os escritores maduros e os inexperientes.
Os maduros planejam a escrita: planejam, revisam, consideram elementos como: o assunto, o interlocutor, o objetivo...; os inexperientes buscam assuntos na memória e os escrevem, produzindo textos similares à fala.
Como a escola é o palco da escrita, Scardamalia e Bereiter concluíram que as estratégias utilizadas pelos escritores maduros podem ser ensinadas para os alunos.
E por que não?
A sugestão é trabalhar a escrita de um texto no período de várias aulas (quantas forem necessárias de acordo com a turma), propondo o planejamento da escrita, ou seja, a transformação do conhecimento.
O planejamento é a 1ª das etapas da produção textual que é composta por: planejamento, escrita, revisão e edição.
No planejamento, a prática de leitura e escrita deve ser realizada como uma sequência em que o aluno está sempre tendo oportunidades para pensar e refletir sobre o texto que produzirá, interagindo com o próprio texto e com os colegas.
O aluno (autor do texto) precisa pensar e definir sobre:
.O gênero do seu texto
.Que mensagem quer passar
.Quem ele quer atingir com a mensagem do seu texto
O planejamento requer situações e atividades que devem ser promovidas pelo professor, preparando o aluno para a escrita. Leituras diversas auxiliam o aluno a construir um repertório de informações variadas sobre o mesmo assunto, ampliando seu ponto de vista e sua capacidade de escrever a respeito.
No trabalho com leituras diversas o leitor precisa identificar:
.O gênero do texto
.a que o texto se refere
.a quem o texto se refere
.Qual a intenção do texto
.Realizar, além da leitura das palavras, a leitura dos aspectos visuais do texto (se houver).
.Realizar a leitura dos diferentes significados e sentidos de algumas palavras
.Fazer a transposição do tema sugerido no texto para a atualidade
E mais: o professor pode conduzir o aluno para que ele faça a leitura de textos em 3 níveis:
1º nível: Leitura Objetiva
Leva o aluno a perceber o que está explícito no texto.
É importante para a compreensão, não só promover perguntas cujas respostas estejam explícitas no texto, mas contextualizá-lo para a aluno.
Por exemplo: O que diz o texto? Em que local se passa? Isto acontece/existe na nossa cidade/comunidade?...
2º nível: Leitura Inferencial.
É o momento crucial para o aluno enquanto leitor. Ele precisa perceber o que está implícito no texto e entender qual é a importância da mensagem deste texto escrito. Relacioná-lo com o texto visual ( se houver).
Por exemplo: Por que o autor fez desta forma? O que o autor disse te faz lembrar algo ou alguém? Se sim, o que/quem? Qual a relação entre o texto escrito e o visual? Qual é a intenção/proposta do texto? Podemos realizar a proposta do texto? Como?...
3º nível: Leitura Avaliativa (opinativa/participativa)
Aqui o aluno manifesta seu ponto de vista a respeito das idéias e atitudes expressas pelo texto.
Por exemplo: Você concorda com o que o autor disse? Por que? Podemos fazer diferente? Alcançaremos qual resultado se agirmos diferente? De que forma podemos agir, então? ...
Com isto, o professor pode passar para a 2ª fase: Produção textual
Levar o aluno a pensar:
.O que escrever? Por quê? Para quem? Onde? Como?
.Produção do texto escrito.
.Leitura dos textos produzidos pelos seus autores (aqueles que queiram fazê-lo espontaneamente).
.Reflexão, ou seja, análise lingüística. O que devo mudar no texto para que ele fique claro no que eu quis dizer? O que mudar no texto para que ele fique de acordo com a gramática normativa?
3ª fase: Revisão
Leitura dos textos produzidos (espontaneamente): professor/aluno, aluno/aluno.
Analise o seu texto, levando em conta estes questionamentos:
Meu texto pode ser lido por qualquer pessoa?
E a ortografia? Escrevi corretamente as palavras de modo a representar o sentido que pretendi lhes dar?
Pontuei adequadamente?
E finalmente a 4ª fase: A reescrita.
Fonte de pesquisa:
A Linguagem e o outro no Espaço Escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento/Ana Luisa Smolka, Maria Cecília Rafael de Góes (Orgs). – Campinas, SP: Papirus, 1993.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria Prática 6 – TP6: leitura e processos de escrita II. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Qual o conceito que você tem de gramática?
Uma criança, aos seis anos, domina a estrutura da língua, pois já a possui internamente. Na sua fala as palavras são organizadas, faz uso apropriado do masculino e feminino, além de fazer relação de causa e gradação.
O ensino produtivo da gramática propõe que o professor valorize o conhecimento que a criança leva do contexto familiar para o espaço escolar.
No EF/anos finais, esse ensino se dá colocando o aluno em contato com os diversos gêneros e com a produção de textos.
A gramática descritiva preocupa-se em descrever como a língua é usada naturalmente por seus falantes em situações específicas. Tal observação implica em análise. Quando analisamos observações feitas em situações específicas, praticamos o ensino reflexivo da gramática.
O estudo reflexivo da gramática é, quase sempre, o desdobramento natural de um bom ensino da língua e isso envolve a reescrita da produção de textos.
Isto requer do aluno a reflexão sobre suas escolhas e estudo das possibilidades de melhor se expressar.
A gramática normativa tem seu foco exclusivamente no estudo das regras de uso da norma culta. Nela, a noção de erro e acerto é muito marcante, pois, somente o ensino prescritivo da gramática normativa era valorizado.
Na sala de aula é bom considerar um tempo para cada um dos tipos de ensino: o produtivo, o reflexivo e o prescritivo. Para que assim, auxiliemos o nosso aluno a desenvolver competências para o uso da língua nas mais diversas situações sociais.
Fonte de pesquisa: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria Prática 2 – TP2 Análise LINGÜÍSTICA e Análise Literária. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Língua e Cultura
Muitos dos textos que produzimos, como também as comunicações oficiais, são elaborados de acordo com a norma culta.
A norma culta, do ponto de vista da comunicação e como uma das variantes do dialeto, é eficiente e válida . Sua importância é inegável, pois, é a nossa língua padrão. Porém, isso não faz dela a melhor, e nem a pior, de todas.
Como é o ensino da norma culta no ensino fundamental?
É um ensino que valoriza a diversidade linguística?
É aconselhável que a escola, espaço de interação e aprendizagem, não alimente o preconceito lingüístico. Atitudes preconceituosas fazem com que o aluno perca o interesse em adquirir conhecimentos e isso, consequentemente, o exclui das oportunidades na sociedade já que ele não irá, assim, desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações da língua.
Sabemos que toda atitude preconceituosa promove, injustamente, a exclusão.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA = AVALIAÇÃO
Cada forma linguística variante recebe, numa relação de poder, uma avaliação distribuída ao longo de uma linha que vai do mais estigmatizado ao mais prestigiado.
Observe os dados abaixo:
+estigma................... +prestígio
- renda.............................+ renda
- escolaridade...................+escolaridade
+ rural..............................+urbano
Na sala de aula, é preciso valorizar as modalidades da língua: oral e escrita.
A oralidade não é um campo exlcusivo do registro informal, pois há situações que exigem o emprego da oralidade no tipo formal. Ela é uma linguagem viva, rica de possibilidades de intervenção entre os locutores.
Ouvir e falar, ler e escrever, devem ser atividades constantes na sala de aula.
3 pontos importantes:
.A norma padrão é um elemento importante da nossa cultura e não pode ser desprezada.
.Os gêneros com escritos mais monitorados são os que gozam de maior prestígio social.
.As estruturas textuais características da norma culta só podem ser aprendidas se em contato com elas. Contato este que se dá através da leitura e da escrita.
Outros 3 ontos igualmente importantes:
. Numa época em que está em voga o respeito à diversidade, o respeito à diversidade linguística também é um direito.
. Aprender a norma culta é ter mais uma opção de uso da língua.
. Quanto mais opções o aluno conhecer, mais ele poderá atuar na sua comunidade, na sociedade e se desenvolver como cidadão.
Então, o que priorizar?
De acordo com Magda Soares, precisamos reconhecer que os nossos alunos devem aproximar-se do dialeto de prestígio e dominá-lo, não para que se adaptem às exigências de uma sociedade que divide e discrimina, mas para que adquiram um instrumento fundamental para a participação política e a luta contra as desigualdades sociais.
Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código (Soares, 1998).
Por isso, aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las ou de associá-las, mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural.
Fonte de pesquisa: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria Prática 1 – TP1: linguagem e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
A norma culta, do ponto de vista da comunicação e como uma das variantes do dialeto, é eficiente e válida . Sua importância é inegável, pois, é a nossa língua padrão. Porém, isso não faz dela a melhor, e nem a pior, de todas.
Como é o ensino da norma culta no ensino fundamental?
É um ensino que valoriza a diversidade linguística?
É aconselhável que a escola, espaço de interação e aprendizagem, não alimente o preconceito lingüístico. Atitudes preconceituosas fazem com que o aluno perca o interesse em adquirir conhecimentos e isso, consequentemente, o exclui das oportunidades na sociedade já que ele não irá, assim, desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações da língua.
Sabemos que toda atitude preconceituosa promove, injustamente, a exclusão.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA = AVALIAÇÃO
Cada forma linguística variante recebe, numa relação de poder, uma avaliação distribuída ao longo de uma linha que vai do mais estigmatizado ao mais prestigiado.
Observe os dados abaixo:
+estigma................... +prestígio
- renda.............................+ renda
- escolaridade...................+escolaridade
+ rural..............................+urbano
Na sala de aula, é preciso valorizar as modalidades da língua: oral e escrita.
A oralidade não é um campo exlcusivo do registro informal, pois há situações que exigem o emprego da oralidade no tipo formal. Ela é uma linguagem viva, rica de possibilidades de intervenção entre os locutores.
Ouvir e falar, ler e escrever, devem ser atividades constantes na sala de aula.
3 pontos importantes:
.A norma padrão é um elemento importante da nossa cultura e não pode ser desprezada.
.Os gêneros com escritos mais monitorados são os que gozam de maior prestígio social.
.As estruturas textuais características da norma culta só podem ser aprendidas se em contato com elas. Contato este que se dá através da leitura e da escrita.
Outros 3 ontos igualmente importantes:
. Numa época em que está em voga o respeito à diversidade, o respeito à diversidade linguística também é um direito.
. Aprender a norma culta é ter mais uma opção de uso da língua.
. Quanto mais opções o aluno conhecer, mais ele poderá atuar na sua comunidade, na sociedade e se desenvolver como cidadão.
Então, o que priorizar?
De acordo com Magda Soares, precisamos reconhecer que os nossos alunos devem aproximar-se do dialeto de prestígio e dominá-lo, não para que se adaptem às exigências de uma sociedade que divide e discrimina, mas para que adquiram um instrumento fundamental para a participação política e a luta contra as desigualdades sociais.
Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código (Soares, 1998).
Por isso, aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las ou de associá-las, mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural.
Fonte de pesquisa: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria Prática 1 – TP1: linguagem e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Por dentro, as pessoas são livros
São tantos os conhecimentos na mente das pessoas... e lê-las é uma tarefa árdua, porém, prazerosa. Em Minas Gerais tivemos a oportunidade de nos lermos. Compartilhar as leituras e conhecer melhor o outro é fundamental. Isso se dá primeiro com a receptividade das pessoas. E mineiro entende muito bem disso.
Quando eu aceito o outro e presto atenção em tudo que ele transmite e participo ,assim, de uma cadeia interacional, eu acumulo uma quantidade tal de conhecimentos que se torna impossível mensurá-la.
Como é bom conhecer novas pessoas. Melhor ainda é poder revê-las.
Que eu tenha transmitido tanto quanto recebi de cada mineira no período do nosso 2ª encontro.
Que as novas leituras que tenham feito de mim produzam constantes reflexões que se propagarão atéééééééé... que sejam feitas novas leituras em novas pessoas. Afinal, por dentro, todas as pessoas são LIVROS.
Um grande abraço!
Professora Luzia
domingo, 12 de abril de 2009
Programa Gestar = dinamicidade
O seu material é completo: 1 caderno do formador, 1 guia geral, 6 cadernos de teoria e prática, 6 cadernos de atividades-versão do professor e 6 cadernos de atividades-versão do aluno (contém sugestões de atividades para o professores trabalhar em sala de aula)
O Gestar II é um programa de formação continuada para professores de língua portuguesa e matemática das séries finais do Ensino Fundamental. Seus encontros presenciais (120h: 8oh para as oficinas e 40h para o projeto na escola) devem promover reflexão sobre questões teórico-práticas com formadores e cursistas, e desejam, com isto, promover:
• A melhoria do processo ensino-aprendizagem
• O aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica
• O desenvolvimento, no aluno, de habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos diversos
• A inserção do aluno na sociedade como na sociedade como cidadãos críticos
• Estabelecer o diálogo entre a cultura letrada e as demais linguagens e as manifestações culturais
As oficinas permitem que formador e cursista dialoguem sobre a prática deste último na sala de aula. É preciso muita atenção, pois, é através das oficinas que acontecerá a socialização e reflexão acerca das experiências dos cursistas, sejam elas com poucas ou muitas dificuldades.
Ao formador, sugiro observar os passos para a realização das oficinas , conforme organização do material da professora Tamar Rabelo de Castro em seu blog: http://discursosquesecruzam.blogspot.com
1º Passo:
O cursista deverá dedicar 5h para o estudo de cada Unidade. Esse estudo pode ser individual ou em grupos de estudo e pode ser coordenado e organizado por você. Antes que cada oficina ocorra, ele deverá estudar duas unidades, logo, 10h de estudo antes dos encontros com você.
2º Passo
Depois de estudar as duas unidades da TP que estiver em foco naquele momento, incluindo o Ampliando nossas referências, o cursista escolherá um AVANÇANDO NA PRÁTICA para aplicar em sua sala de aula e recolher todas as tarefas produzidas pelos alunos dele.
3º Passo:
Após a aplicação da atividade, o cursista executará a LIÇÃO DE CASA , que é o registro reflexivo sobre a aplicação prática em sala de aula. Você, formador, poderá criar um roteiro com perguntas que deverão ser contempladas no relatório, além das que aparecem no passo a passo das oficinas. Esse relato não deverá vir respondido em forma de questionário e sim em formato de um texto de relatório reflexivo, no qual, além das descrições das ações, deverá vir reflexões do cursista.
4º Passo :
Depois de estudar e responder todas as Atividades propostas nas unidades da TP em análise; aplicado o Avançando na Prática na sala de aula e cumprida a Lição de Casa, o cursista se encaminhará para a OFICINA COM VOCÊ, não esquecendo de levar os materiais dos alunos.
NA OFICINA:
Este momento é essencial para o bom andamento do programa, por isso faça sempre uma avaliação se o professor está cumprindo com as atividades propostas, mesmo que faça uma adequação de tempo e de temas para atender melhor os seus cursistas.
1º MOMENTO
Debate sobre o estudo que foi realizado pelos cursistas, nesse momento você formador deverá ser sensível para perceber onde os cursistas estão fortes e onde ainda não foi bem sedimentada a teoria, para então desenvolver maiores debates e apresentar alguma teoria adicional, indicar algum livro para estudo, ou marcar um plantão pedagógico com aqueles que você perceber que necessitam de um acompanhamento mais próximo. Crie situações para todos participarem, a fim de que não fique todo o tempo um debate com um pequeno grupo, isso acabará dando segurança aos que não falam.
2º MOMENTO
Apresentação dos trabalhos dos alunos e socialização dos relatórios reflexivos. Crie um ambiente para a exposição dos trabalhos dos alunos, e critérios para que todos participem, mas cuidado com a formatação da escala, pois poderá cair numa cilada de cada professor aplicar apenas o avançando na prática que foi determinada a apresentação dos seus alunos, portanto organize as coisas de forma que haja uma participação bem abrangente. O crescimento do professor ocorrerá nessa hora, pois é lá que vai trocar com os pares as experiências frustradas e as bem sucedidas, deixe o professor falar e o estimule, mesmo que não tenha sido boa sua experiência, pois nesse momento várias idéias surgirão e serão essenciais para o amadurecimento profissional do grupo.
3º MOMENTO
Você, formador, deverá conduzir uma das atividades propostas na seção OFICINAS do TP em estudo. Essa atividade deverá corresponder à unidade analisada e será escolhida pelo professor cursista. Você prepara as duas atividades sugeridas e os cursistas escolhem a que querem, daí você encaminha tudo.
4º MOMENTO
Faça uma avaliação do encontro
5º MOMENTO
Abra uma breve discussão sobre a temática das próximas unidades.
Há na programação 4 OFCINAS que não estão planejadas, você deverá planejá-las de acordo com a necessidade do grupo, se houver algum tema que seja necessário debater, se houver alguma dúvida quanto à execução das atividades, se houver uma palestra interessante, por aí vai.
Nao se esqueça de fazer toda essa explicação numa das oficinas introdutórias
Eu sugiro que as duas oficinas introdutórias sejam feitas da seguinte formas:
1ª Ofincia - 4h
Abertura oficial do programa
Apresentação dos Professores
Momento motivacional
Entrega do Material
Análise do Material, junto ao cursista
2ª Oficina - 4h
Explicação da metodologia do curso,
da proposta pedagógica,
das adequações curriculares feitas pelos professores,
de que isso é um material a mais e não substitui outros que já forem adotados na escola.
Explicar a dinâmica das oficinas;
O trabalho que cada um deverá executar;
Explicar o Projeto de 40h que será apresentado nas oficinas de avaliação.
É importante lembrar que a avaliação do cursista acontecerá nas sessões presencias coletivas, pelo material que produz, pelo desempenho, e por avaliações de conteúdo, além da autoavaliação, é claro. O cursista também precisa elaborar um projeto que será executado na escola ao longo do ano.
Tudo que nos propomos fazer, de igual ou de diferente, nos dá a sensação de muito trabalho, porém, quando acrescentamos aos nossos atos o ingrediente chamado AMOR, o cansaço dá lugar à competência e ao compromisso. E, de repente, precebemos que o trabalho transformou-se em lazer porque tudo a nossa volta nos dá prazer.
O Gestar II é um programa de formação continuada para professores de língua portuguesa e matemática das séries finais do Ensino Fundamental. Seus encontros presenciais (120h: 8oh para as oficinas e 40h para o projeto na escola) devem promover reflexão sobre questões teórico-práticas com formadores e cursistas, e desejam, com isto, promover:
• A melhoria do processo ensino-aprendizagem
• O aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica
• O desenvolvimento, no aluno, de habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos diversos
• A inserção do aluno na sociedade como na sociedade como cidadãos críticos
• Estabelecer o diálogo entre a cultura letrada e as demais linguagens e as manifestações culturais
As oficinas permitem que formador e cursista dialoguem sobre a prática deste último na sala de aula. É preciso muita atenção, pois, é através das oficinas que acontecerá a socialização e reflexão acerca das experiências dos cursistas, sejam elas com poucas ou muitas dificuldades.
Ao formador, sugiro observar os passos para a realização das oficinas , conforme organização do material da professora Tamar Rabelo de Castro em seu blog: http://discursosquesecruzam.blogspot.com
1º Passo:
O cursista deverá dedicar 5h para o estudo de cada Unidade. Esse estudo pode ser individual ou em grupos de estudo e pode ser coordenado e organizado por você. Antes que cada oficina ocorra, ele deverá estudar duas unidades, logo, 10h de estudo antes dos encontros com você.
2º Passo
Depois de estudar as duas unidades da TP que estiver em foco naquele momento, incluindo o Ampliando nossas referências, o cursista escolherá um AVANÇANDO NA PRÁTICA para aplicar em sua sala de aula e recolher todas as tarefas produzidas pelos alunos dele.
3º Passo:
Após a aplicação da atividade, o cursista executará a LIÇÃO DE CASA , que é o registro reflexivo sobre a aplicação prática em sala de aula. Você, formador, poderá criar um roteiro com perguntas que deverão ser contempladas no relatório, além das que aparecem no passo a passo das oficinas. Esse relato não deverá vir respondido em forma de questionário e sim em formato de um texto de relatório reflexivo, no qual, além das descrições das ações, deverá vir reflexões do cursista.
4º Passo :
Depois de estudar e responder todas as Atividades propostas nas unidades da TP em análise; aplicado o Avançando na Prática na sala de aula e cumprida a Lição de Casa, o cursista se encaminhará para a OFICINA COM VOCÊ, não esquecendo de levar os materiais dos alunos.
NA OFICINA:
Este momento é essencial para o bom andamento do programa, por isso faça sempre uma avaliação se o professor está cumprindo com as atividades propostas, mesmo que faça uma adequação de tempo e de temas para atender melhor os seus cursistas.
1º MOMENTO
Debate sobre o estudo que foi realizado pelos cursistas, nesse momento você formador deverá ser sensível para perceber onde os cursistas estão fortes e onde ainda não foi bem sedimentada a teoria, para então desenvolver maiores debates e apresentar alguma teoria adicional, indicar algum livro para estudo, ou marcar um plantão pedagógico com aqueles que você perceber que necessitam de um acompanhamento mais próximo. Crie situações para todos participarem, a fim de que não fique todo o tempo um debate com um pequeno grupo, isso acabará dando segurança aos que não falam.
2º MOMENTO
Apresentação dos trabalhos dos alunos e socialização dos relatórios reflexivos. Crie um ambiente para a exposição dos trabalhos dos alunos, e critérios para que todos participem, mas cuidado com a formatação da escala, pois poderá cair numa cilada de cada professor aplicar apenas o avançando na prática que foi determinada a apresentação dos seus alunos, portanto organize as coisas de forma que haja uma participação bem abrangente. O crescimento do professor ocorrerá nessa hora, pois é lá que vai trocar com os pares as experiências frustradas e as bem sucedidas, deixe o professor falar e o estimule, mesmo que não tenha sido boa sua experiência, pois nesse momento várias idéias surgirão e serão essenciais para o amadurecimento profissional do grupo.
3º MOMENTO
Você, formador, deverá conduzir uma das atividades propostas na seção OFICINAS do TP em estudo. Essa atividade deverá corresponder à unidade analisada e será escolhida pelo professor cursista. Você prepara as duas atividades sugeridas e os cursistas escolhem a que querem, daí você encaminha tudo.
4º MOMENTO
Faça uma avaliação do encontro
5º MOMENTO
Abra uma breve discussão sobre a temática das próximas unidades.
Há na programação 4 OFCINAS que não estão planejadas, você deverá planejá-las de acordo com a necessidade do grupo, se houver algum tema que seja necessário debater, se houver alguma dúvida quanto à execução das atividades, se houver uma palestra interessante, por aí vai.
Nao se esqueça de fazer toda essa explicação numa das oficinas introdutórias
Eu sugiro que as duas oficinas introdutórias sejam feitas da seguinte formas:
1ª Ofincia - 4h
Abertura oficial do programa
Apresentação dos Professores
Momento motivacional
Entrega do Material
Análise do Material, junto ao cursista
2ª Oficina - 4h
Explicação da metodologia do curso,
da proposta pedagógica,
das adequações curriculares feitas pelos professores,
de que isso é um material a mais e não substitui outros que já forem adotados na escola.
Explicar a dinâmica das oficinas;
O trabalho que cada um deverá executar;
Explicar o Projeto de 40h que será apresentado nas oficinas de avaliação.
É importante lembrar que a avaliação do cursista acontecerá nas sessões presencias coletivas, pelo material que produz, pelo desempenho, e por avaliações de conteúdo, além da autoavaliação, é claro. O cursista também precisa elaborar um projeto que será executado na escola ao longo do ano.
Tudo que nos propomos fazer, de igual ou de diferente, nos dá a sensação de muito trabalho, porém, quando acrescentamos aos nossos atos o ingrediente chamado AMOR, o cansaço dá lugar à competência e ao compromisso. E, de repente, precebemos que o trabalho transformou-se em lazer porque tudo a nossa volta nos dá prazer.
Feliz Páscoa!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Portfólio: um recurso valioso!
“O que é registro, seja em escultura,
na arquitetura, ou em escritos... é história.
O que não se registra cai no reino das
lembranças e vira lenda.”
Madalena Freire (adaptado)
Muito usado, hoje em dia, na área da educação, o portfólio é um arquivo no qual registramos nossas experiências. São realizações, encontros, aquisições, eventos diversos, textos e livros lidos, estudos, pesquisas... o importante é que os registros sejam reflexivos.
O ponto de partida para sua produção é a definição dos descritores.
Para o registro das atividades do Gestar II(BA e MG) foram definidos alguns:
• O primeiro texto que será postado (portfólio virtual – blog) ou arquivado (portfólio manual) será o memorial do educador, no qual o formador/coordenador fará relato de sua experiência como educador.
• O segundo texto será o memorial de leitor (relato das leituras feitas ao longa da vida, do ensino infantil aos dias de hoje).
• Os demais registros serão de atividades desenvolvidas ao longo do curso, dos livros lidos, de atividades realizadas
.do coordenador com o formador
.do formador com o cursista
.do cursista com o aluno
E outras atividades que o autor do portfólio julgar importante registrar.
Como o portfólio é pessoal, sua caracterização é livre.
“O porta-fólio é um instrumento riquíssimo que garante a
beleza da construção própria, individual, personalizada.
Costumo dizer aos cursistas que é um momento de duplo
prazer no processo educacional: você como autor/produtor
de sua vivência e ao mesmo tempo leitor de sua obra, de
sua prática, de sua atuação pedagógica. Autor e leitor de
si mesmo!”
Sandra Mary G. Prazeres
Para que o portfólio se torne um procedimento de avaliação formativa é importante fazer registros constantemente, pois, protelar sua criação, postagem ou arquivamento acarreta sobrecarga e, consequentemente, a impossibilidade de produzi-lo a contento.
Percebe-se que o portfólio promove reflexão, pesquisa, análise, autoavaliação, mudanças na formação das pessoas. É por isso que somente as pessoas ousadas trabalham com ele.
na arquitetura, ou em escritos... é história.
O que não se registra cai no reino das
lembranças e vira lenda.”
Madalena Freire (adaptado)
Muito usado, hoje em dia, na área da educação, o portfólio é um arquivo no qual registramos nossas experiências. São realizações, encontros, aquisições, eventos diversos, textos e livros lidos, estudos, pesquisas... o importante é que os registros sejam reflexivos.
O ponto de partida para sua produção é a definição dos descritores.
Para o registro das atividades do Gestar II(BA e MG) foram definidos alguns:
• O primeiro texto que será postado (portfólio virtual – blog) ou arquivado (portfólio manual) será o memorial do educador, no qual o formador/coordenador fará relato de sua experiência como educador.
• O segundo texto será o memorial de leitor (relato das leituras feitas ao longa da vida, do ensino infantil aos dias de hoje).
• Os demais registros serão de atividades desenvolvidas ao longo do curso, dos livros lidos, de atividades realizadas
.do coordenador com o formador
.do formador com o cursista
.do cursista com o aluno
E outras atividades que o autor do portfólio julgar importante registrar.
Como o portfólio é pessoal, sua caracterização é livre.
“O porta-fólio é um instrumento riquíssimo que garante a
beleza da construção própria, individual, personalizada.
Costumo dizer aos cursistas que é um momento de duplo
prazer no processo educacional: você como autor/produtor
de sua vivência e ao mesmo tempo leitor de sua obra, de
sua prática, de sua atuação pedagógica. Autor e leitor de
si mesmo!”
Sandra Mary G. Prazeres
Para que o portfólio se torne um procedimento de avaliação formativa é importante fazer registros constantemente, pois, protelar sua criação, postagem ou arquivamento acarreta sobrecarga e, consequentemente, a impossibilidade de produzi-lo a contento.
Percebe-se que o portfólio promove reflexão, pesquisa, análise, autoavaliação, mudanças na formação das pessoas. É por isso que somente as pessoas ousadas trabalham com ele.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Mais do que formadores: AMIGOS PARA SEMPRE!
"Amigos para sempre é o que nós iremos ser
na primavera ou em qualquer das estações
nas horas tristes nos momentos de prazer
amigos para sempre..."
Este é o refrão da música AMIGOS PARA SEMPRE, cantada pela dupla Jane e Herondy. Quem já não cantou tão bela canção? Pois tal música ressurgiu em 2009 com novo significado: lema dos formadores do Gestar II - Bahia. Pessoas alegres, compromissadas, participativas e bem-humoradas. Pessoas que aprenderam e ensinaram sobre tantos temas...gêneros textuais, estilística, letramento, coesão, coerência... ensinaram, acima de tudo, que, de nada adianta acumular conhecimentos se não se percebe o outro que está bem do seu lado; de nada adianta tanta razão, se não se exala emoção ao encontrar alguém pela primeira ou pela milésima vez. O amor existe, em vários tipos e é incondicional. O amor foi a mola propulsora do superar-se no programa Gestar II - Bahia. O amor é a base de tudo.
Que jamais nos esqueçamos: estejam onde estiverem, passe o tempo que passar, somos AMIGOS PARA SEMPRE!
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